A Arca de Noé Vivapets distinguiu como Animal da Semana

terça-feira, 26 de outubro de 2010

um ano .



365 dias que passaram,
2 vidas que mudaram.
Um amor que permanece
Nos corações um do outro
amadurece.

Tão saudável e real
Tão bonito e espiritual.
É assim o que eu sinto por ti
por nós
por tudo o que é nosso.
E dentro daquilo que eu posso
vou fazer e acontecer
vou tentar com que
nunca me deixes de amar.

Com estas rimas incertas te tento dizer
que mais tempo virá
mais uma aventura aparecerá
mais eu te amarei
e nunca te largarei.


( sweet child o' mine @ )

domingo, 5 de setembro de 2010



"Gato que brincas na rua
Como se fosse na cama,
Invejo a sorte que é tua
Porque nem sorte se chama.

Bom servo das leis fatais
Que regem pedras e gentes,
Que tens instintos gerais
E sentes só o que sentes.

És feliz porque és assim,
Todo o nada que és é teu
Eu vejo-me e estou sem mim,
Conheço-me e não sou eu."


FERNANDO PESSOA

domingo, 1 de agosto de 2010


"I'm gonna hold you 'til your hurt is gone
Be the shoulder that you're leaning on
I'll be standing here
For the next 100 years
If it all should end tonight
I'll know it was worth the fight
And we'll be standing here
For the next 100 years"

domingo, 18 de abril de 2010

avô.

entrei, com receio, na expectativa de mostrar ao meu namorado o meu local de eleição em criança. queria mostrar-lhe o sítio que eu idolatrava em pequena. para lá eu ia com o meu avô...
no entanto, naquele dia, tudo me parecia pequeno, diferente. relembrei os dias de sol do ano de 1998, onde o meu avô punha pedrinhas no chão que eu tinha de contornar com a bicicleta. observei tudo à minha volta e sentei-me numas escadas que me fazem lembrar um templo grego. aí enumerei todas as quedas que dera em pequena com a bicicleta, todas as tentativas de me colocar em pé. olhei para trás e recordei-me do local onde o meu querido avô se punha a ler o jornal e a tomar conta de mim.
aquele sítio era o nosso refúgio: brincávamos, jogávamos às caçadinhas, ele ensinava-me coisas novas. era uma pessoa muito culta, muito pessoa do seu nariz. raramente sonhava alto, pois assim a vida lhe dissera para não fazer. raramente saiu à rua com os seus filhos e a minha avó, pois assim a vida não lhe permitira. vivia de certa forma frustrado por nunca ter conseguido desenvolver a sua liberdade. porém, com a reforma, ele teve tempo para dar atenção a uma pessoa: a mim.
a ele devo-lhe grande parte da minha educação, grande parte do meu ser. por mim, ainda hoje estaria com ele, ali, naquele sítio, o pátio do marquês. a ele peço-lhe desculpa por não ter dito tudo o que queria, e teria-lhe dado a mão mais uma vez. uma forte doença o atacou, mas estarei sempre com ele.
peguei na mão do meu namorado e as lágrimas caíram-me. fui embora.

(continuarei a andar de bicicleta contigo no pátio do marquês, meu avô!)

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Age.

Catástrofes naturais: centenas de pessoas mortas, desparecidas e feridas. Países destruídos, milhões de euros para a reconstrução. Mentes descontraladas, abatidas. Dias de trovoada, relâmpagos, possível subida das águas dos rios e do mar. Casas inundadas, telhados levados pela força do vento. Habitats destruídos, árvores caídas. Mais uma centena de pessoas mortas, desaparecidas e feridas.
Fugir? Nem toda a gente consegue.
Esconder? Não há possibilidade.
Lamentar? Não nos façamos de coitadinhos.
Morrer? Neste mundo onde ninguém se preocupa com nada, já todos morremos.
Evitar? Sim! Poderiamos evitar isto tudo. Não, não é o tempo que está maluco, mas sim a chamar à atenção. As águas são lixeiras, vítimas de descargas diárias; o ar está poluído; a terra está degradada. O mundo está cheio de dores e este é o grito de socorro dele.

Não perguntem onde vamos parar. A isto chama-se "acção humana".

sábado, 30 de janeiro de 2010

true love

Namorado, quando um dia deres por ti no teu canto, sozinho e sem nada para fazer, pensa em nós. Pensa em tudo aquilo que construímos até hoje e naquilo que vamos construir. Lembra-te de cada passo nosso, de cada aperto de mão, de cada sorriso esboçado. Põe uma música forte, que fale daquilo que nós estamos a viver. E nunca te esqueças de uma coisa: quando sentes que o mundo está a cair em cima dos teus pensamentos, imagina que estou aí a teu lado a segurar-te e a proteger-te com toda a minha força. E esta minha força provém de todo o nosso amor, portanto é muita e nunca acaba. Jamais te deixarei ir!
Sou eu e tu, juntos, neste mundo "onde se fala muito de amor, mas onde ninguém ama", onde nós somos os únicos a fazê-lo.
Um amo-te é muito pouco!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

onde estás?

Quando a felicidade desaparece no ar ou se perde no bosque escuro e pesado, pouco se pode fazer para a encontrar de novo. A luz é escassa, pois a esperança esgotou-se. Eu tento ouvir os sons que a natureza me oferece, tentando esboçar um sorriso. Toco nas árvores no sentido de as fazer protegerem-me, mas estas não me dão qualquer tipo de conforto. Pego num bocado de terra suja e castanha e atiro-a para o chão. Esta desfaz-se, deixando cair uma lágrima de dor. A certa altura paro para pensar: será que está tudo a desistir? Será que o mundo está a cair sobre os nossos corações moles e sem qualquer tipo de força? Será que o mau-tempo só ataca os mais fracos? A minha conclusão não poderia ser mais evidente: toda a gente vira costas a toda a gente e o amor destrói-se. A dor é cada vez mais forte.
E a felicidade que move a nossa vida continua à nora. Será que voltará a encontrar-se connosco?